Bem vindo ao seu portal lusófono de Energia Livre e Ciência Alternativa!
NOSSA PÁGINA DO FACEBOOK - Curta e divulgue!
NOSSO CANAL NO YOUTUBE - Inscreva-se
SIGA-NOS NO TWEETER @EnergiaLivreBR
Entre em contato com o autor por e-mail
Participe da pesquisa de Energia Livre no grupo.
Para seguir o blog por e-mail, RSS ou Blogger role até o pé da página.
Na aba direita você encontra os links que abrirão as portas do universo da Energia Livre.
Boa viagem!!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

(1) - A Carga "Geradora"

Deixaremos um pouco de lado a série O Início de Tudo , e voltaremos nossos olhos agora para conceitos reconhecidos pelo mainstream científico, mas que são, conscientemente ou não, ignorados por estes, exceto por alguns cientistas, dotados do seus devidos PhDs, que insistem em discordar e apontar os erros da academia. Entre estes, um dos mais reconhecidos por aqueles que percorrem estes tortuosos caminhos de pesquisa, é o Tenente Coronel Thomas Bearden, aposentado da Marinha Americana. Infelizmente, ao seguirmos este caminho, este blog fica mais científico e menos informal e acessível, pois teremos que penetrar, mesmo que superficialmente, em algumas abstrações matemáticas, embora prometemos que o faremos da forma mais leve possível. Vamos às lições que aprendi com o “tio Tom” (para os íntimos, rs), que será exposta nesta série de artigos.

A carga "geradora"


Aprendemos em eletroestática [1]  que uma carga gera um campo elétrico que se propaga radialmente, na velocidade da luz, em todas as direções a partir desta carga, chamada carga "geradora", no momento da criação (ou separação) da carga. Este campo é proporcional à carga geradora e à distância d da mesma, ou seja:




O campo determina, em cada ponto do espaço, um potencial eletroestático V.

Na figura ao lado, por exemplo, as linhas pontilhadas representam superfícies equipotencias, ou seja, de igual potencial, pois em qualquer ponto da mesma superfície esférica (representada por um círculo na figura), o potencial é o mesmo, pois está à mesma distância da carga geradora.


Suponhamos que, de alguma forma, a carga “geradora” Q esteja fixa no espaço. Seja então uma outra carga elétrica, chamada de carga “de prova” q, de mesmo sinal que a carga geradora. Por exemplo, em um ponto P, a uma distância D=d da carga fonte, o potencial V do ponto P é geralmente definido como o trabalho necessário para trazer a carga de prova desde uma distância infinita da carga geradora (considerando hipoteticamente que o campo já tenha se propagado até o infinito) até o ponto P, sofrendo repulsão da carga geradora. Alternativamente, se a carga de prova for de sinal oposto, o potencial é o trabalho necessário para deslocar a carga desde uma distância infinitamente próxima da carga geradora, ou seja, desde D~0, até o ponto P (D=d), sofrendo atração da carga fonte.  

Isto assim é, pois só podemos definir o potencial de um ponto através de uma diferença entre dois pontos, e, no caso, o potencial V=0 só é possível na distância D=infinito, já que o campo, embora diminuindo em razão inversa do quadrado da distância, em teoria nunca chega a zero, se a distância for finita.

Supomos que vamos largar uma carga de prova de mesmo sinal a uma distância qualquer da carga geradora. Ela sofrerá então repulsão da carga geradora, se afastará acelerando em linha reta e continuará “sentindo” esta repulsão até o infinito. O mais interessante disso é, reflitam comigo, esta carga de prova consumiu uma grande energia ao ser afastada assim até o infinito... Mas ela não consumiu o campo! Este continua a ser propagado a partir da carga geradora... E ele é a fonte de energia capaz de realizar o trabalho de impelir a carga de prova até o infinito... Ora, e se colocarmos outra carga de prova? Esta também seria impelida ao infinito.. E outra? Também... E outra também, e assim por diante. Você leitor, consegue pescar algo de errado aqui?

Em primeiro lugar, o que passa despercebido é que a eletroestática não tem nada de estática. Por estático, podemos entender duas coisas, de acordo com Van Flandern:
“… Um significado é algo que não muda no sentido de que não há partes móveis. O outro significado é a similaridade de momento a momento por reposição contínua de todas as partes móveis. Podemos visualizar isto pensando numa cachoeira. Uma cachoeira congelada é estática no primeiro sentido, e uma cachoeira fluente é estática no segundo sentido. Ambas são essencialmente o mesmo em qualquer momento, no entanto a segunda tem partes móveis capaz de transferir momento, e é feita de entidades que propagam-se”.[2] 
No caso dos campos eletromagnéticos, um campo é composto de fótons, partículas que se propagam na velocidade da luz. Logo, a carga geradora continuamente emite fótons, e esta radiação constante de fótons estabelece e continuamente mantém o campo e o potencial “estáticos”. O campo “estático” é, na verdade, um fluxo energético dinâmico em regime permanente, para utilizar um termo mais técnico.

A Observação  Toda carga irradia energia eletromagnética em todas as direções sem nenhuma entrada observável de energia.

Experimentos não conseguiram detectar nenhum fluxo de entrada observável na carga geradora, no entanto, cargas irradiam energia na forma de fótons e estabelecem assim os campos, potenciais e suas respectivas energias. Os modelos do eletromagnetismo clássico e os modelos usados em engenharia elétrica aceitam que as cargas são de alguma forma as fontes destes campos, potenciais e suas respectivas energias. O estranho é que este modelos aceitam que estas cargas criam energia do nada pois assumem que não há nenhum fluxo de entrada. Físicos e principalmente engenheiros raramente são alertados deste problema teórico, e quando conscientes do mesmo, resolvem ignorá-lo, na filosofia “não vamos criticar as novas roupas do imperador”.

O Problema  Ou a necessária entrada não-observável de energia é modelada ou a conservação de energia é falseada.

A lei da a conservação de energia, tão amplamente aplicada na física desde os tempos de Galileu , consolidou-se como princípio universal após o desenvolvimento da termodinâmica, que tornou-se um dos principais cânones pelo qual se julga uma hipótese ou teoria hoje em dia.  Podemos ver, pela exposição acima, que há uma inconsistência, algo ilógico, dentro da física, onde o eletromagnetismo parece não respeitar essa lei, ou então, o modelo está claramente errado ou incompleto. Vamos ver o que alguns livros-texto de física tem a dizer sobre isso:
"A conexão entre o campo e sua fonte tem sido e ainda é o problema mais difícil na eletrodinâmica clássica e quântica”[3]
“Para manter as equações de segunda ordem de Maxwell e ao mesmo tempo descartar suas soluções avançadas de forma consistente deve-se adicionar a hipótese de que os corpos carregados são as fontes do campo eletromagnético – uma hipótese que é tão comumente aceita sem grandes considerações que é raramente declarada explicitamente”[4]
“... não é usualmente reconhecido que a eletrodinâmica, tanto clássica quanto a dinâmica, estão em um estado lastimável”[5]
“Uma definição geral aceita e rigorosa da radiação ainda não foi formulada.”... “A questão recorrente tem sido: Porque uma carga elétrica irradia mas não absorve ondas luminosas apesar do fato de as equações de Maxwell serem invariantes à reversão temporal?”[6]
Sobre a primeira citação, foi Richard Feyman quem "remendou" o modelo clássico às novas observações da mecânica quântica, criando a chamada eletrodinâmica quântica . Excelente trabalho, que rendeu-lhe um merecido prêmio nobel. Mas, ainda assim, permanecessem certas incosistências no modelo. E o mais triste de tudo isso, é que os engenheiros, aqueles que desenvolvem tecnologia, ainda continuam sendo ensinados o falho e obsoleto modelo clássico.
Escreva nos comentários dúvidas, questionamentos e sugestões, ou nos envie um email. Abordaremos mais sobre este problema, e alguns outros "dogmas" e "tabus" da física, nos próximos artigos desta série. Stay Tuned!

-----------------------------------XXX------------------------------------- 
Notas:
[1] É o estudo das  cargas elétricas em repouso, das forças que agem sobre elas, do campo elétrico que origina essas forças e da energia elétrica entre essas cargas.
[2] Tom Van Flandern, Phys. Lett. A, Vol. 250, Dec. 21, 1998, p. 8-9.
[3] D. K. Sen, Fields and/or Particles, Academic Press, London and New York, 1968, p. viii.
[4] Mario Bunge, Foundations of Physics, Springer-Verlag, New York, 1967, p. 173. Note aqui que esta hipótese assume que a carga geradora cria livremente - do nada - os campos eletromagnéticos associados, seus potenciais e energia, em total violação à lei da conservação da energia. 
[5] Ibid., p. 176.]
[6] B. P. Kosyakov, "Radiation in electrodynamics and in Yang-Mills theory," Sov. Phys. Usp. 35(2), Feb. 1992, p. 135, 141


12 comentários:

  1. Site fantastico, sera que algum dia vão explicar se existe ou não telecinese ?

    ResponderExcluir
  2. Obrigado pelo elogio.

    Telecinese é um pouco fora de foco aqui mas vou dar minha opinião.

    Não se trata de explicar se existe ou não existe, mas de provar que existe e depois explicar porque e como é possível.

    Existem relatos documentados de que existe. O mainstream científico escolhe duvidar e ignorar tais fenômenos. Porque? Porque como são poucas pessoas que nascem ou desenvolvem tais "dons", experimentos não são reprodutíveis infalivelmente, o que é um pré-requisito para que qualquer coisa seja considerada "ciência".

    Acredito que o ser humano tem muitas potencialidades latentes que poderiam ser desenvolvidas caso soubéssemos as técnicas e entendêssemos melhor esse grande mistério chamado mente humana - a psicologia e a neurologia como o que entendemos por "ciência" são muito novas (embora há conhecimentos milenares em religiões como budismo ou taoísmo que podem ser considerados como psicologia e neurologia...).

    O próximo passo é explicar como é possível tais fenômenos ocorrerem. Aqui darei um salto nas conclusões deste site, pois exporei brevemente conclusões que só desejaria expor num futuro remoto.

    Energia = substância mental, em constante movimento e vibração em diversas frequências e séries harmônicas.
    Matéria = energia tomada forma, através de padrões geométricos harmônicos formados pela interferência entre as diferentes frequências e séries harmônicas da substância mental.
    Ordem, sintropia, vida = substância mental formando padrões inteligentes, auto-organizados, auto-regulados...
    Caos, entropia, morte = substância mental desforme e desorganizada, ou em processo de desorganização por ausência ou abstinência de ação do princípio inteligente organizador...
    Universo físico = organização da mente universal, o UNO, o Absoluto, da qual as formas de vida e inteligência particulares são parte, em organização fractal...

    Exposta a "realidade" física desta forma, é perfeitamente possível e explicável que uma inteligência particular interfira na organização da substância mental e consequentemente, na matéria, dando origem à toda sorte de fenômenos "mágicos", "milagres", etc...

    That's all.

    ResponderExcluir
  3. Eu percebi que você não questiona a Primeira Lei da Termodinâmica, até porque, ela é inegável. Mas a Segunda Lei da Termodinâmica é alvo de questionamentos por sua parte, como você a refuta?

    ResponderExcluir
  4. Pode ser refutada experimentalmente, por exemplo, construindo-se uma máquina elétrica com COP > 1. Um maneira mais fácil de refutá-la é construindo um acumulador de orgônio.

    Há um outro comentário que aborda o assunto mais detalhadamente.

    A refutação experimental nos mostra que a termodinâmica deve ser corrigida ou extendida a outros fenômenos, no caso, que exibem negentropia. Daí, qual seria a extensão, é outra discussão.

    ResponderExcluir
  5. Tenho uma crítica para o acumulador de orgônio: o calor talvez seja oriundo da matéria orgânica. Já viu aqueles montes de feno? No interior deles a temperatura é morna (algo em torno de 60 graus), isto não acontece por causa do sol, mas devido a decomposição, que libera esta energia, assim até em dias nublados é possível constar que é quentinha os fenos.

    ResponderExcluir
  6. Olá,

    O feno é folha seca em decomposição você tem razão, mas como não é suficiente denso e compacto, o acúmulo de ar entre as palhas do feno, assim como dos próprios gases da decomposição, que propicia este fenômeno que você está falando. Já com a madeira é diferente. Nunca vi madeira maciça, mesmo sem tratamento, apresentar sinais de decomposição desta forma. Madeira só "apodrece" com humidade ou ainda precisa de muita luz do sol para ficar seca como o feno, eu acho...

    De qualquer forma, quanto ao experimento do acumulador, não seria feito corretamente sem um controle, o próprio Reich sabia disso (e o fez). Então, ao lado do acumulador, você deve construir uma simples caixa de madeira como controle do experimento. Assim, se a caixa ficasse quente como o acumulador, a teoria estaria invalidada. Mas se o acumulador apresentar diferenças consideráveis em relação à caixa, então ao menos o seu argumento estaria invalidado. O acumulador seria uma simples caixa se o orgônio não existisse e não se comportasse como Reich descreve. Mas se o acumulador apresenta diferenças à caixa, poruqe a presença de algumas camadas alternadas de metal em uma caixa de madeira faz com que deixe de ser simplesmente uma caixa de madeira?

    O experimento do acumulador de orgônio foi "invalidado" quando Reich chamou Einstein para vê-lo. Einstein, a princípio não sabia o que estava acontecendo, mas o seu assistente sugeriu que o efeito estivesse sendo causado por um gradiente de temperatura presente no ambiente. Einstein contentou-se com o argumento de seu assistente, mas Reich, que já havia repetido o experimento muitas vezes, não. E para o mainstream científico, o assunto estava encerrado.

    Os Correa afirmam ter replicado o experimento inclusive com muito mais rigor do que o próprio Reich, adicionando controles (ambiente com temperatura e incidência de luz controlados, entre outros) para invalidar a hipótese de Einstein e mais outras tantas que poderiam ser levantadas para invalidar o experimento. E o resultado foi positivo, a favor de Reich.

    Enfim, não estou pedindo que acredite em Einstein nem em Reich nem nos Correa, apenas estude o experimento no trabalho original de Reich como também no dos Correa, e não descarte a possibilidade antes que você mesmo possa fazer a experiência (o que talvez demande um tempo e recursos considerável de sua vida - principalmente se for tão rigorosa quanto os Correa - já que não vai obter apoio de ninguém). Está disposto?

    ResponderExcluir
  7. Um acumulador de orgônio é algo ridiculamente simples, é basicamente uma caixinha onde o lado de fora é orgânico e o interior é metálico. Não vejo dificuldades montar um objeto assim. Mas preste atenção na seguinte situação: imagine que eu coloque no meu peito (orgânico) um placa de metal, se Reich estiver certo, isto irradiaria energia orgonica.

    ResponderExcluir
  8. Não exatamente. São camadas alternadas de metal e orgânico, quanto mais camadas, melhor. Sugiro que pesquise um pouco mais se deseja construir um.

    Reich nunca falou de nada que um acumulador "irradiava" energia orgônica. Sugiro não fazer a experiência do peito. O ambiente urbano está cheio de DOR (Deadly Orgone), e isso pode te prejudicar. A experiância de um acumulador de orgônio, se for envolver seres vivos, é melhor ser feito longe dos centros urbanos, de preferência aonde não tenha sinal de celular...

    Sim, o acumulador é simples. Tomar conclusões do experimento, no entanto não é.

    ResponderExcluir
  9. Quantas camadas de madeira (orgânica) e metal são necessárias?
    Dentro da caixa o aumento de temperatura é de quanto? Ligeiramente mais quente que temperatura ambiente ou apenas um pouco mais quente?

    ResponderExcluir
  10. Este é o texto mais facilmente disponível, resumido e simplificado que encontrei. MAIS UMA VEZ ALERTO QUE NÃO É RECOMENDADO FAZER O EXPERIMENTO EM AMBIENTE URBANO. ALÉM DE OS RESULTADOS SEREM NEGATIVOS, SE NÃO FOREM TOMADOS MUITOS CUIDADOS PODE SER NOCIVO À SAÚDE. Está dado o recado. Cada um por sua conta e risco. O ideal é poder fazer o experimento vivendo temporariamente em um ambiente 100% natural, longe de emissores de ondas eletromagnéticas e de energia elétrica.

    ResponderExcluir
  11. Já presenciou um acumulador de orgônio?

    ResponderExcluir
  12. Não. Conforme eu disse, para realizar tais experimentos do jeito que tem que ser feito, de fato, consome tempo e recursos. Ainda não pude fazer, mas espero poder um dia.

    ResponderExcluir

Seguidores