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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

(5) - Permacultura


Abertas as portas da mente para uma visão otimista, podemos deixar para trás o Paradigma da Escassez e antes de tudo acreditar que o Éden poderia ser aqui... Afinal, ao olhar para a natureza selvagem, ao menos em locais abençoados como a mata atlântica brasileira, não vemos escassez, e sim abundância. Vemos uma natureza que se renova, que se deixada intocada, mesmo após grandes devastações é capaz de regenerar-se, e ilustra o universo 100-por-cento-autoregenerativo de Fuller.

Olhando a vida, os sistemas biológicos, um grande mistério se abre. A visão puramente física cai por terra. Como podem os sistemas biológicos serem capazes de tamanha ordem e auto-organização? Isso realmente contraria a “lei” da termodinâmica. Hoje explicamos detalhadamente diversos dos mecanismos físico-químicos da vida, mas não conseguimos explicar o que é a vida. A vida caminha no vetor oposto à entropia, a vida é por si mesma negentrópica. A evolução das espécies é ainda mais intrigante, é realmente assombroso e milagroso considerar que macromoléculas possam ter evoluído até chegarmos a formas de vida tão complexas como os mamíferos...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

(4) - Bucky, sinergética e a abundância


Houveram muitos grandes homens no final do século XIX e ao longo do século XX que, se suas teorias tivessem sido levadas a sério, poderíamos ter dado saltos evolutivos na ciência, quebrado paradigmas e alterado significantemente a forma como vivemos, produzimos e consumimos hoje. Abordaremos superficialmente alguns deles ao longo dos próximos artigos desta série.

Ao entrar em contato com suas biografias, suas teorias, seus trabalhos, suas filosofias e até mesmo nos mitos ao seu respeito, um novo mundo de possibilidades infinitas se abre. É uma inspiração enorme olhar para o trabalho destes homens, e mesmo um olhar superficial ainda é capaz de fornecer muitos insights...

O primeiro que tive contato foi um indivíduo chamado Buckminster Fuller. Muito conhecido por sua influência na arquitetura, com a “invenção” da estrutura do domo geodésico. Bucky, como também é carinhosamente chamado, era antes de tudo um filósofo prático, mas também se destacou como inventor, designer e escritor. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Segunda Lei: Insustentável (Música por Muse)

Uma expressão artística da essência do que expusemos no artigo anterior. A não ser que a negentropia seja de fato uma realidade (tese que pretendemos defender ao longo da evolução deste blog), este olhar que Muse nos resume tão bem artisticamente é ainda mais urgente! Leia a letra abaixo do vídeo (clique em leia mais)




sexta-feira, 31 de agosto de 2012

(3) - A crise, o pessimismo e a escassez

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Vivemos em uma crise. Uma crise econômica, política. Uma crise energética, uma crise ecológica - vazamento de petróleo no oceano [1], uma futura escassez de água potável, aquecimento global, etc. Pode-se dizer que a viagem pelo questionamento filosófico científico do mundo passa pelo total pessimismo...

Segundo a Física já há muito estabelecida, temos limitações quanto ao uso da energia, de acordo com as leis da termodinâmica, particularmente a segunda lei. Sendo a limitação de fato inevitável, é preocupante que não seja uma das bases da economia. Podemos dizer que há uma quantidade finita de energia acessível, que uma vez utilizada (dissipada), torna-se inacessível para todo o sempre, pois o processo é irreversível (a entropia do sistema sempre aumenta). Levada ao pessimismo mais extremo (e à longo prazo) o que a lei da entropia diz é que estamos todos fadados a uma morte entrópica do sol, um esgotamento total de nossa fonte de energia. Deixando, porém, as hipérboles de lado, ainda assim, podemos considerar que as atividades humanas são excessivamente entrópicas, levando a um aumento acelerado da entropia planetária, algo realmente escandaloso de não ser levado em conta nas teorias econômicas. Na universidade um bom professor me apresentou o trabalho de um economista que levou isso em consideração, Nicholas Georgescu-Roegen. Considerado o Thomas Malthus moderno, alertou como perigoso era ignorarmos uma lei básica da natureza ao fabricarmos uma teoria econômica.

domingo, 26 de agosto de 2012

(2) - Um pouco de epistemologia


Não queremos fazer desse blog um espaço onde predomine a discussão política. Embora as motivações para voltarmos nossa atenção às fronteiras marginalizadas da ciência incluam as políticas - mas não se resumem a elas - esse não deve ser o foco aqui. Em outras épocas tivemos uma visão de um novo mundo regido por uma nova ciência e um novo sistema de produção, mas, ao blogar sobre o assunto, nos perdemos meramente no ataque ao sistema e não passamos a visão global que imaginamos, que era baseada essencialmente em insights científicos, e não em discussões sobre ideologias já rotuladas e defendidas por militantes. Não vamos deixar de falar de política aqui, porque não padecemos da ilusão de que é possível ser apolítico, sabemos que tudo é política, de uma forma ou de outra. Mas pretendemos passar uma idéia baseada em um insight científico, antes de político, e por isso nos voltaremos agora para a  filosofia da ciência e a epistemologia.

terça-feira, 31 de julho de 2012

(1) - Um pouco de filosofia e política

Poucas são as pessoas, principalmente as ligadas em tecnologia, ou melhor, que ganham seu pão com ela, como técnicos, engenheiros, etc, que tem tempo ou inclinação para parar e fazer questionamentos filosófico/políticos mais profundos acerca do papel da ciência e da tecnologia na nossa sociedade, infelizmente. Posso dizer que passei anos dentro de uma universidade cursando engenharia e fui apelidado de "filósofo" porque fazia tais questionamentos. A grande maioria dos estudantes de engenharia está unicamente preocupada em pegar o seu diploma, ganhar um bom salário, sem se preocupar que interesses serve, que mundo está ajudando a construir (ou destruir) - em suma - os engenheiros estão preocupados em salvar a sua pele e cuidar do seu umbigo. Geralmente são despolitizados ou defendem a ideologia dominante. No entanto, ao refletir sobre a máquina, o sistema, é notável a influência da ciência como determinante do modo de vida e de produção do ser humano, sem falar que hoje ela influi até nas relações sociais com os meios de comunicação como internet e celular.

Se nos fizermos apenas um questionamento: para que serve a ciência e a tecnologia? Ou para que deveria servir? Qual foi a promessa inicial da revolução técnica que o homem vem passando desde a revolução industrial?

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Thrive (legendado)


Finalmente, cada vez mais, vemos documentários e iniciativas de propagar esta informação. Para os céticos e o que ainda resta de ceticismo em cada um de nós, resta mergulhar de mente aberta à pesquisa. Esperamos contribuir também com a propagação desta informação.

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