Estamos vivendo nesse exato momento um boom no movimento FE (Free Energy - Energia Livre) e este autor resolveu que era necessário se manifestar, após tanto tempo de silêncio. Neste exato momento, estamos, na minha opinião, caminhando para dois possíveis resultados fatais e diametralmente opostos: ou teremos o triunfo definitivo do movimento ou a desmoralização definitiva (considerando que ainda por cima, por ser uma "heresia" científica total, o movimento FE nunca teve tanto espaço). Os que acompanham mais de perto as notícias deste universo já devem prever do que estou falando. Uma organização denominada Fix The World ("Conserte o mundo" - na verdade é uma família, encabeçada midiaticamente pela filha que adota o nick HopeGirl) viralizou os planos de um "Gerador Quântico" (QEG - Quantum Energy Generator) open source supostamente capaz de gerar alguns kilowatts suficientes para alimentar uma casa e operar auto-alimentado (closed loop).
Os mais politicamente motivados, aqueles que enxergam a revolução que a realidade FE traria ao mundo (se, ao final, for provado ser real), sempre ansiaram por uma invenção que fosse completamente open source, que fosse abertamente replicada e fabricada por qualquer um que se dispusesse a investir. Pois é, esse momento chegou... Mas será?
Os opositores do movimento FE enchem a boca para afirmar que nunca nenhuma máquina OU (Overunity, ou COP > 1) foi demonstrada... Portanto FE só pode ser coisa de amadores iludidos, pessoas sem bom senso, sem raciocínio objetivo-científico, pessoas com tendência religiosa a acreditar nas coisas... Já os defensores, afirmam que sim, muitas máquinas OU foram demonstradas ao longo de todo o século XX, e foram sistematicamente suprimidas, jogadas à margem e ao ostracismo, seus inventores calados através do medo, asssassinados, ou comprados por muito dinheiro. É aí que os mais politicamente motivados esperam por alguém realmente altruísta, trabalhando sem segredos e sem o desejo de enriquecer com sua invenção, pois um projeto open source seria uma revolução que não se poderia frear, a verdadeira mosca na sopa, você mata uma e vem outra no lugar...
Eu, particularmente confesso que minha atitude em relação a FE já oscilou diversas vezes... No meu primeiro contato, achei estranho, pois contrariava todo meu aprendizado técnico... Mas algo me prendia, aguçava minha curiosidade. Talvez seja esperança (Hope - trocadilho intencional) de que algo assim possa salvar a humanidade. Depois de mergulhar fundo na pesquisa, minha mente se abriu para a real possibilidade, mas sempre procurei guardar um mínimo de ceticismo, por vezes escorregando para a credulidade... Mas, o "dano" maior já estava feito, meu "bom senso" já tinha ido por água abaixo, estava disposto a duvidar de toda a ciência que aprendi e dedicar minha vida a buscar provar que FE era uma realidade.
Esse processo de abrir minha mente foi uma pesquisa exaustiva... Porque tem muito lixo no universo FE, muita falcatrua, muitos vídeos toscos e alegações toscas no youtube, e filtrar o joio do trigo é um trabalho hercúleo, exige muito. Se você é uma pessoa sem nenhum conhecimento técnico, nenhuma formação, e com tendência a acreditar em tudo, melhor que se afaste da FE, pois só estaria prejudicando o movimento ou a si mesmo!!! Pode ser meio radical e posso até estar decepcionando meus leitores ao afirmar isso, mas é necessário um mínimo de ceticismo para se tornar um pesquisador de FE sério.
Digo um mínimo de ceticismo pois eu, como defensor do movimento, de um tempo para cá, após amadurecimento de idéias no embate com alguns céticos, só vou dizer que com certeza FE é real, quando eu ver com meus próprios olhos e testar exaustivamente uma máquina FE que funcione. A diferença entre minha atitude e a de um cético completo é que estes últimos talvez não estejam dispostos a gastar seu tempo e seu dinhero atrás de algo que nem mesmo consideram possível. Nesse caso, podem me rotular de louco e dizer que perdi meu bom senso, mas se decidi dedicar-me a isso, o problema é somente meu...
Mas permaneço defensor do movimento, pelos mesmos motivos que permiti a abertura da minha mente, pois vejo, no meio de tanto ruído, algum sinal. Vejo alguns pesquisadores sérios, que não estão ganhando nada, ao contrário, gastam de seu próprio bolso para tocar seus projetos. Vejo algumas experiências bem documentadas e registradas, que contrariam alguns princípios da física que impediriam que FE fosse real (como a lei de Lenz, sem a qual um gerador não "sentiria" e não seria freado pela corrente de carga, desta forma gerando energia infinita). E vejo muitas histórias destes mesmos pesquisadores sobre máquinas que eles presenciaram e que constataram que eram reais. Quando montei este blog, pretendia falar, com todo meu embasamento, sobre algumas destas experiências, desviando o pobre "crente" perdido de tantos vídeos toscos do youtube para a verdadeira e séria pesquisa FE. Infelizmente, a vida me tem exigido muito, e meio que abandonei o blog e decidi me dedicar a outras áreas, trabalhar dobrado e triplicado, para apenas num futuro próximo dedicar-me a replicar estas experiências, ao invés de ficar apenas traduzindo e referenciando os outros, e decidi que iria fazer isso quando tivesse dinheiro suficiente para poder me bancar. Mas os recentes acontecimentos atropelaram isso, e resolvi que era imperativo que eu saísse do meu silêncio...
Voltando ao QEG
O QEG foi inventado por Timothy Thrapp, que dirige uma organização religiosa cristã chamada WITTS Ministries (World Improvement Through Spirit Ministries - Melhoramento do mundo através dos Ministérios do Espírito). Este sujeito está aí tem bastante tempo, e o vídeo que demonstra seu invento não é lá dos mais bem feitos nem mais convincentes (a versão mais completa você encontra aqui). O motivo provável de seu invento não ter revolucionado o mundo (partindo do pressuposto que não seja uma fraude) é sua visão de negócios - Thrapp cobrava USD$300 pelos esquemas, e muitas pessoas comentam nos fóruns, que, ao não conseguir replicar o invento, Thrapp não dava informações, continuava mantendo algum segredo e cobrando cada vez mais dinheiro pela consultoria, terminando pela desistência de quem estava tentando replicar. Thrapp também anunciava que venderia um gerador operacional pela bagatela de USD$100.000,00 e dizia que não conversava com um possível investidor sem antes receber um adiantamento de USD$200.000,00. Não é novidade que a fé e a religiosidade das pessoas possa ser usada para extorquir-lhes, visto os bispos Macedo e Valdomiro...
James Robitaille, o pai de HopeGirl, obteve alguma ajuda de Thrapp, mas matou o quebra cabeça por si mesmo, e decidiu (provavelmente a revelia de Thrapp), após alguns resultados iniciais, tornar o projeto open source. James não é nenhum amador, é um eletrônico experiente, detentor de algumas patentes, e parece que abandonou um cargo em uma montadora de automóveis para se dedicar unicamente ao projeto QEG. Aparentemente, ele sabe bem o que está fazendo, ao menos tem conhecimento para isso...
O que pensar a respeito? Vamos analisar alguns fatos:
James Robitaille, o pai de HopeGirl, obteve alguma ajuda de Thrapp, mas matou o quebra cabeça por si mesmo, e decidiu (provavelmente a revelia de Thrapp), após alguns resultados iniciais, tornar o projeto open source. James não é nenhum amador, é um eletrônico experiente, detentor de algumas patentes, e parece que abandonou um cargo em uma montadora de automóveis para se dedicar unicamente ao projeto QEG. Aparentemente, ele sabe bem o que está fazendo, ao menos tem conhecimento para isso...
O que pensar a respeito? Vamos analisar alguns fatos:
- Crowdfunding.
A parte mais controversa desta história, e que talvez possa desmoralizar o movimento, é o fato de tal família ter levantado muito dinheiro para sua organização, Fix The World. HopeGirl e sua mãe conseguiram levantar quase USD$100.000,00 em várias campanhas de crowdfunding (nem todas relacionadas ao QEG):
Bring Hope to Australia and New Zealand - $5290 (106% do objetivo)
Help Bring Energy and Hope to Morocco! - $8,062 (125% do objetivo)
Fix the World Hope For America Tour - $3,817 (9,5% do objetivo)
Fix the World Org. Help keep us Going - $25,762 (51,5% do objetivo)
Bring Quantum Generators to the World - $29,421 (147% do objetivo)
HopeGirl: Fix The World Documentary - $4,781 (17,7% do objetivo)
Angels in Boston * HopeGirl Fix The World Documentary - $2,556 (102% do objetivo)
December Soft Launch Administration Funding - $1,055 (1,2% do objetivo)
Peoples Fund Administrative Start Up Revised for 2014 - $1,009 (10% do objetivo)
Home Quantum Energy Generator - $18,064 (237% do objetivo)
Podemos ver que, sendo real ou não, o QEG já se tornou para eles uma boa fonte de renda... Será que são pessoas de boa fé? Será que estão realmente trabalhando altruísticamente em prol da humanidade? Ou será que estão fazendo todos de palhaços? Realmente não gostaria de pensar na última possibilidade. Tudo indica que são pessoas boas e realmente bem intencionadas. Mas, sabe como é, nós brasileiros, acostumados com tanta corrupção e malandragem, dos altos escalões políticos ao vagabundo da esquina, aprendemos a ser mais desconfiados nestes casos...
De qualquer forma é admirável a capacidade de HopeGirl ter viralizado assim um projeto FE, nunca antes eu tinha visto um projeto com tamanho envolvimento e generosidade de tantas pessoas, inclusive muitas delas devem estar ouvindo falar de FE pela primeira vez... FE nunca teve uma exposição tão alta assim, desde os tempos de Dennis Lee, considerado um dos caras que desmoralizaram o movimento publicamente nos anos 90 com seu esquema fraudulento que também apelava para a fé e religiosidade do povo (mas ainda defendido pelo seu colega próximo Wade Frazier). Eu espero sinceramente que o resultado final seja positivo, porque senão, pode ficar fácil demais que FE vire um golpe comum, basta imitar alguma patente de Tesla, fazer alegações de ter conseguido COP > 1, e fazer uma campanha crowdfunding pra conseguir uma grana fácil... Isso incluisive, pode colocar em posição de desmoralização até mesmo a atividade de crowdfunding, tão útil para financiar projetos sociais e culturais...
- Modelo de negócios
Além de difundir os planos técnicos propriamente ditos, HopeGirl sugere também um modelo de negócios e consultoria para os investidores. Ela propõe cooperativas de construção CICUS, programas de treinamento, enfim, tudo bem amarradinho. Não é o foco aqui, procure saber mais se você se interessa em aprofundar-se. O que eu queria ressaltar sobre este ponto é que, como as peças são de difícil fabricação, já estão sendo indicadas as empresas que fornecerão núcleos prontos, etc, O que me leva a questionar se, além da grana do crowdfunding, se não rola ainda uma comissão pelos pedidos de peças...
- O QEG funciona?
Bem, a verdade é... ninguém realmente sabe! Talvez alguém que esteja em contato com o pessoal de Taiwan possa dizer o contrário... Mas o fato é que James Robitaille e sua família decidiram arrumar financiamento e abrir o projeto ainda na fase de pesquisa e desenvolvimento (R&D), ou seja, ainda há problemas a serem resolvidos, e, principalmente, ainda não foi provado a operação auto-alimentada (closed loop).
A operação closed loop seria a prova final, uma máquina capaz de operar auto-alimentada encerraria de vez as discussões sobre a realidade FE. Muitas máquinas que apresentavam COP > 1 em open loop falharam a este teste, e COP > 1 em open loop pode sempre ser combatido alegando-se erro na metodologia de medição, enquanto uma máquina closed loop funcionando indefinidamente e gerando excesso de energia seria uma prova incontestável... Infelizmente, geralmente as condições ressonantes que permitiam uma máquina aparentemente operar em COP > 1 tendem a ser destruídas quando tenta-se o funcionamento closed loop. Em condições normais, até mesmo a colocação de uma carga em um circuito ressonante comum tende a destruir a ressonância. No caso de máquinas FE, muitas não operam carregadas diretamente. É o caso, por exemplo, do Bedini SSG, que carrega uma bateria e só então depois de carregada a energia armazenada pode ser usada, o que torna contestável a alegação de COP > 1. Outro exemplo é o Rotoverter de Hector Torres, que tem que ser regulado de acordo com a carga, ou seja, se você vai acender uma lâmpada, é preciso regular a máquina, se vai ligar um motor, é necessária outra regulagem, etc. Nada prático ou cômodo para o usuário comum que gostaria de simplesmente ligar uma caixa preta e alimentar seus aparelhos, sem se preocupar em como as coisas funcionam...
O fato é que no manual do QEG alega-se uma operação closed loop que nem mesmo ainda foi experimentada. James afirma ter feito muitos testes para chegar ao melhor ajuste das ressonâncias e descoberto o melhor ponto de operação, mas não dá maiores esclarecimentos sobre que medidas realizou para constatar que estava diante de uma máquina com COP > 1, mesmo que em open loop. Isto que mais me decepciona. Já que resolveram agir sem segredo, com transparência, deveriam ter preparado relatórios minuciosos e detalhados sobre os testes e as metodologias usadas, para que pudesse ser criticado publicamente. Pedir dinheiro é fácil. Isso para mim foi um erro de estratégia enorme da família FTW. Podem até estar de boa fé, mas se não conseguirem realizar o que prometem, colocaram não só a sua reputação, mas a de muitos outros inventores que alegam COP > 1, reputações estas que já são frágeis demais dada a natureza das alegações.
- Custos do QEG
Este é também um dos problemas do QEG. O troço não sai barato. O custo está em torno de USD$7.000,00. Até um custo aceitável em caso de um dispositivo com funcionamento provado, podendo ser barateado conforme sua difusão e fabricação em massa. Aceitável para algo capaz de alimentar uma casa. Mas um custo muito alto para um projeto arriscado, ou seja, algo que pode não funcionar. Existe um limite em quanto um indivíduo se dispõe a arriscar por uma coisa dessas. Este talvez tenha sido outro erro de estratégia da família FTW. Porque não abriram uma versão menor, menos potente, apenas como prova de conceito? Depois, quando a pesquisa e desenvolvimento de uma versão mais potente estivesse concluída, abriria esta também. Mas certamente os mais céticos prefeririam um projeto mais barato apenas para ter certeza que vale a pena investir no conceito.
- Há ao menos um princípio válido e uma possibilidade de o QEG funcionar?
Essa é a parte boa. Sim, é minha humilde opinião que sim. O princípio de funcionamento é a oscilação paramétrica, que nos remete a pesquisa feita na universidade de Moscow nos anos 30 pelos cientistas L Mandelstam. e N. Papalexi. Tom Bearden afirma que o conceito foi desenvolvido na teoria e testado com sucesso na prática. (Você pode baixar dois artigos a respeito nestes links: 1 , 2). Uma pequena variação periódica na indutância gera uma ressonância não linear realimentada capaz de elevar qualquer sinal da ordem dos pico-volts para os kilovolts, com sério risco de instabilidade pelo excesso de energia!!
Além disso, a máquina parece se basear em duas patentes de Tesla (links 1 , 2) - estranho é que a patente que consta no manual do QEG não se assemelha diretamente com o mesmo (estariam propositadamente desviando as pessoas da informação precisa?). Também tem similaridades com uma patente de John W Ecklin de 1986.
Ao menos no quesito princípio válido de funcionamento, o QEG promete...
- Como o mundo FE está reagindo a isso?
Bem, está um "bafafá" danado nos foruns, muitos continuam céticos, alguns "metem o pau", se bem que muitos destes tem histórico de atitude cética e ataque já antigo. Mas parece que a exposição do caso também que está atraindo muita gente nova, o que não sei até que ponto é bom, já que um dos problemas que o movimento já sofria era excesso de gente amadora que não tem ferramentas para argumentar com os caras mais embasados, e agora parece que o mundo FE está ficando acda vez mais noob. E para citar um ponto bastante negativo, a newsletter de Peter Lindemann, um dos caras mais conceituados entre os defensores do movimento, recomenda ceticismo (talvez pela controversa questão do financiamento abordada acima). Nos foruns, alguns argumentam que há muitas outras invenções que tem muito mais potencial de serem replicadas com sucesso (só que estas não são open source, ou seja, você só estaria corroborando o trabalho do inventor, mas isto não implica em possibilidades automáticas de lucro em cima da invenção...). Enfim, é difícil tomar uma posição, às vezes me parece que é apenas o velho pensamento em defesa da propriedade intelectual querendo se sustentar...
Já Thrapp, o verdadeiro inventor, deve estar recebendo uma publicidade que antes não tinha. Talvez isso até se revele um modelo de negócios melhor do que o dele, e as doações para seu "culto" aumentem... Agora, ele está afirmando que há "efeitos quânticos" perigosos que as pessoas precisam saber...
- O QEG no Brasil
O Brasil, pela primeira vez, não está tão atrasado. O poder viralizador da "garota esperança" invadiu as terras tupiniquins. Já temos por aqui um blog e uma grupo no facebook tentando centralizar os esforços para construir um QEG, assim como já estão pipocando notícias nos blogs conspiracionistas, etc. Mas na terra da malandragem e corrupção, há que ter muito cuidado. Outros oportunistas já tentaram receber doações sem nem ao menos dar os menores detalhes sobre o que estavam desenvolvendo (eu vi um vídeo postado como comentário em um blog, mas acho que o autor já apagou...). Espero que não tenha havido pessoas inocentes caindo em uma armadilha destas...
Conclusão
A minha conclusão em tudo isto é... Melhor esperar. Torço para que o QEG funcione, neste caso a atitude da família FTW é extremamente louvável. Caso não funcione, James pode ter se empolgado com os testes iniciais, o que é bem comum no mundo FE. Alegações de amadores iludidos que, baseados em metodologias totalmente erradas de medição, empolgaram-se achando ter descoberto alguma coisa, são bastante comuns, para logo depois serem criticadas e atacadas pelos opositores que atiram um monte de questionamentos sobre as medições que estes amadores nem sequer sabem responder. No caso de James, como disse, não se trata de um amador, mas sim de um engenheiro experiente, e espero que ele saiba o que está fazendo. Porque, caso o QEG não funcione, sua idoneidade e boa fé será questionada, como aliás já está sendo. E principalmente, caso não funcione, o resultado será catastrófico para o movimento FE, que voltará, como nos anos 80, a margem e considerado coisa de "picaretas" e estelionatários. Mais uma vez, torço para que não seja este o caso.
QEG é baseado no trabalho de Timothy Thrapp da WITTS Ministries, que alegou há 25 anos ter construído o primeiro QEG.
ResponderExcluir"O consenso geral neste forum por anos por quase todos é que WITTS Ministries e Timothy Thrapp são fraudes. São estelionatários sedentos por dinheiro que nunca demonstraram nada concreto. Se não acredita em mim, sinta-se livre para questionar."
MileHigh
fonte: Forum Overunity
A variação de indutância requer variação de energia. E = 1/2 i dL/dT . De novo, falta física. É um assuntinho bem batido este. Veja aqui: https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571254087/SEE%20-%20Princ%C3%ADpios%20de%20convers%C3%A3o.pdf
ResponderExcluirMas gostei muito da guinada que andas dando. Apenas fiquei triste que ainda consideras os céticos como "cabeças fechadas", como que definindo um estereótipo útil do adversário. Valoriza a própria batalha, né?
Defendo a idéia de que é possível a construção de uma máquina com energia potencial perpétua, porém desconhecia o conceito defendido por esse blog de COP > 1, o que significa exatamente o mesmo que defendo, "energia potencial perpétua", e baseado nesse paradigma, a quem tiver paciência de ler defendo uma tese que pode resultar na construção de 1 máquina com aproveitamento desse conceito, abaixo o link
ResponderExcluirhttps://www.dropbox.com/s/yjvlaq5lcnzxwu1/Tese_Moto_Continuo.pdf
José,
ResponderExcluirEu li seu PDF.
Você precisa entender bem o conceito de energia potencial. Seu erro está em considerar que se pode tirar energia de um campo de maneira indefinida, mesmo percorrendo um ciclo fechado (acabar na mesma posição). Ao terminar o ciclo, terá tido um ganho energético negativo, pois é necessário descontar transformações não conservativas... como sempre digo, há uma falta muito grande de conhecimento em física dentre os defensores de moto perpétuos e energia livre.
Quando no texto deste artigo digo que há muito lixo, para dar o exemplo, vou dar um exemplo de um dos lixos mais lixo que eu já vi:
ResponderExcluirWaldeck Vieira
Quem sabe, sabe, e quem não sabe,so falam bobagem ou tem um problema de cabeça ou nunca arrumou uma namorada. Mas não é de maior ou menor significância que outros idiotas vagueie nesta Terra.
ResponderExcluirPois é.... Passou tempo e nada do QEG mostrar pra que veio. Acho que a hora da lucidez chegou.
ResponderExcluirBem,Giuliano pressa é a inimiga da perfeição.
ResponderExcluirVejo que o PONTO ZERO já perdeu a esperança.
Eu tomo banho com dois litro de água e gasto 7 amperes ou 889 W numa rede de 127V. E agora que esta muito frio por estas bandas eu gasto 12 amperes ou 1524W na mesma rede.
Esta patenteado,mas veja bem não uma energia grátis.
Tenho um motor de explosão patenteado que gasta 54 gramas de combustível para gerar um CV, contra os que nos temos por ai que é de 180 a 250 gramas de combustível. E mesmo assim não é uma energia grátis.
Somente escrever e falar não vai mudar o mundo.O que vai mudar o mundo é se nos mudarmos o nosso jeito de pensar.Nos não lutamos somente contra forças materiais (Multinacionais), mas também espirituais (crenças).
Portanto não desanime temos muito chão pela frente.
Olá, Area51.
ResponderExcluirSim, pressa é inimiga da perfeição. Mas a perfeição nesse caso é uma utopia sem fundamento.
P = V.I
Ou seja, você não está criando energia com seus 7A. Gostaria que me explicasse melhor, mas eu entendo que criaste algum sistema usando trocador de calor, que regenera a energia térmica para a entrada. ou usa um sistema termodinâmico (tipo um ar condicionado) para esquentar a água. Tudo OK, visto que um split inverter tem uma eficiência 1W de entrada para 3W de saída. É uma solução elegante.
Quanto ao seu motor, estás confundindo unidades. CV é unidade de potência e em determinada massa de combustível obtem-se energia. Falta a variável tempo, aí. Algo como 54g/s, sei lá. De qualquer forma, DE NOVO, não se está criando energia, mas melhorando a eficiência, coisa que tem muita gente séria pesquisando. Procure sobre motores de ciclo atkinson, que são bem mais eficientes, mas menos potentes.
Acontece que eficiência energética é algo caro. E você mesmo viu isso.
Eu não sei que modo de pensar você fala de mudar. Favor explicar.
mas facil agua .....y aun no entienden??..kkkk nadie en este projecto esta inventando energia . se está aprovechando de energia existente...que aun no ha sido explorada por falta de conocimientos.....esto es un nuevo filon de energis a nuestra disposicion.
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