Fugindo muito, mas muito do tópico deste blog, reproduzo o texto que uma amiga sambista acaba de compartilhar no Facebook. Meio que se encaixa perfeitamente em como me sinto às vezes, e meio que se encaixa quase que por acaso no tema deste blog. Por Roberta Nistra.
Tudo que é original ou que propõe algo novo, segundo a história da humanidade, estatisticamente, é primeiramente rechaçado por muitos, prontamente aceito por pouquíssimos, e questionado por alguns.
Qdo "alguns" percebem que a ideia funciona, aí sim, comodamente começam a aderir. Quando "muitos" se atentam para a novidade brilhante, se dividem em 2 grupos: um que vai aderir e dizer que sempre soube que aquilo dava certo.
O outro, dirá até o fim das eras trancedentais que a nova aquisição é uma fraude-fraudulenta profissional, mas, hipocritamente, se beneficiará dela em segredo top secret de estado.
Por fim, é bem possível que quase todos no final das contas, digam que a criatura que teve a grande ideia é meio zazá da cabeça, por isso inventou tal coisa. Só porque uma invenção é formidável demais, não pode vir de uma mente normal.
A pegadinha do inconsciente coletivo é tão óbvia quanto o sol que vai nascer daqui a pouco.
É que o normal é "eficiente", não deixa a mente virar uma selva de ideias. Consome e pensa na medida que é solicitado a pensar e consumir, nem mais, nem menos. É um prisioneiro político de si próprio.
E os "loucos"? Esses tem duas opções: rasgar dinheiro, ou revolucionar a sociedade. Pois uma forma de menosprezar um gênio é dizer que ele tem sim, uns parafusos a menos.
Van Gogh cortou a orelha e pintou o novo visual a lá "Obá ". Fora isso, aparentemente ele não picotou ninguém e depois guardou numa mala como fez a moça do Yoki, que picotou o marido em casa.
Eu vejo o tempo todo gente cometendo sandices ainda maiores em nome do equilíbrio do que chamamos de " normalidade". É só ligar a TV e ver os programas de jornalismo que falam de crimes hediondos do dia dia.
Normal é um conjunto de normas, nossa receita de bolo pra sermos homogêneos, aceitos dentro da nossa complexa e "organizada" sociedade, embalados e etiquetados, com um rótulo bem claro, a fim de colocar as categorias em ordem.
Mas nós sabemos que, quanto mais nos aproximamos uns dos outros, mais nítida fica a individualidade ali presente, com suas manias, potenciais e fragilidades. Fica ainda mais claro o tal do "louco" que todos carregam também. Esse que está ansioso por uma transgressão, assim, meio que de leve. Que queria falar alto, liberar suas raivas, abrir as comportas das gargalhadas e dos choros.
Como um copo medidor, vamos vendo ate aonde as emoções podem ir, para não virarmos loucos (ou gênios), não importa. É arriscado. Tanto rasgando dinheiro, quanto se abrindo para o proprio processo criativo (o novo)
- É e será sim - doido.
Qdo "alguns" percebem que a ideia funciona, aí sim, comodamente começam a aderir. Quando "muitos" se atentam para a novidade brilhante, se dividem em 2 grupos: um que vai aderir e dizer que sempre soube que aquilo dava certo.
O outro, dirá até o fim das eras trancedentais que a nova aquisição é uma fraude-fraudulenta profissional, mas, hipocritamente, se beneficiará dela em segredo top secret de estado.
Por fim, é bem possível que quase todos no final das contas, digam que a criatura que teve a grande ideia é meio zazá da cabeça, por isso inventou tal coisa. Só porque uma invenção é formidável demais, não pode vir de uma mente normal.
A pegadinha do inconsciente coletivo é tão óbvia quanto o sol que vai nascer daqui a pouco.
É que o normal é "eficiente", não deixa a mente virar uma selva de ideias. Consome e pensa na medida que é solicitado a pensar e consumir, nem mais, nem menos. É um prisioneiro político de si próprio.
E os "loucos"? Esses tem duas opções: rasgar dinheiro, ou revolucionar a sociedade. Pois uma forma de menosprezar um gênio é dizer que ele tem sim, uns parafusos a menos.
Van Gogh cortou a orelha e pintou o novo visual a lá "Obá ". Fora isso, aparentemente ele não picotou ninguém e depois guardou numa mala como fez a moça do Yoki, que picotou o marido em casa.
Eu vejo o tempo todo gente cometendo sandices ainda maiores em nome do equilíbrio do que chamamos de " normalidade". É só ligar a TV e ver os programas de jornalismo que falam de crimes hediondos do dia dia.
Normal é um conjunto de normas, nossa receita de bolo pra sermos homogêneos, aceitos dentro da nossa complexa e "organizada" sociedade, embalados e etiquetados, com um rótulo bem claro, a fim de colocar as categorias em ordem.
Mas nós sabemos que, quanto mais nos aproximamos uns dos outros, mais nítida fica a individualidade ali presente, com suas manias, potenciais e fragilidades. Fica ainda mais claro o tal do "louco" que todos carregam também. Esse que está ansioso por uma transgressão, assim, meio que de leve. Que queria falar alto, liberar suas raivas, abrir as comportas das gargalhadas e dos choros.
Como um copo medidor, vamos vendo ate aonde as emoções podem ir, para não virarmos loucos (ou gênios), não importa. É arriscado. Tanto rasgando dinheiro, quanto se abrindo para o proprio processo criativo (o novo)
- É e será sim - doido.
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